Se alguns países se gabam dos seus feitos esportivos, na Finlândia isso poderia se aplicar ao âmbito social, econômico, político e educativo. E os finlandeses de fato ostentam isso com orgulho.
A Finlândia foi apontada pelas Nações Unidas como o país mais feliz do mundo, segundo o Relatório Anual da Felicidade.
O estudo, realizado a pedido da ONU pelo Instituto de Pesquisa da Felicidade, de Copenhague, leva em conta variáveis como o produto interno bruto (PIB), as ajudas sociais, a expectativa de vida, a liberdade, a generosidade, a ausência de corrupção e a qualidade de vida dos imigrantes.
Conheça as principais razões pelas quais os finlandeses se consideram tão felizes:
Uma sociedade sem grandes desigualdades
Desde o nascimento da Finlândia como país, há 100 anos, os dois pilares fundamentais da sociedade foram a igualdade e a educação. Foi o primeiro país europeu a conceder o direito de voto às mulheres, em 1906, e em suas últimas eleições três dos oito candidatos dos principais partidos eram mulheres.
A Finlândia é um dos três países com menor disparidade de gênero no mundo, segundo o Fórum Econômico Mundial. Além disso, assim como ocorre na maioria dos países nórdicos, conta com um longo período de licença-paternidade, que pode se estender por até seis meses.
No âmbito econômico, segundo o UNICEF (órgão da ONU para a infância), a Finlândia é o segundo país do mundo com menor desigualdade infantil. Foram os finlandeses os inventores, na década de trinta, da popular caixa-berço com roupa, fraldas e acessórios que o Governo oferece às famílias com recém-nascidos, e que atualmente muitos países estão importando. Além disso, esse país tem o quarto menor índice de pobreza do planeta.
A educação é um pilar básico
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a educação primária finlandesa é a melhor do mundo, ao passo que a universitária se encontra em terceiro lugar. É gratuita até o ensino médio, e não existem universidades privadas.
A sociedade incorporou profundamente a ideia de que a educação não termina no ensino médio nem na universidade.
A formação é algo que deve se dar ao longo de toda a vida, e é estimulada em casa e como formação continuada tanto nas empresas como na administração pública. Os adultos finlandeses ostentam o terceiro lugar no ranking da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em conhecimentos de Língua e Matemática.
Sistema de saúde
A Finlândia, assim como o Brasil, tem um sistema de saúde público, mas nele o usuário paga uma taxa de coparticipação por todos os serviços que usa — atendimento primário, internações, consultas em pronto-socorro e medicamentos vendidos com receita. No Brasil, o paciente do SUS paga apenas os remédios comprados em farmácias. Há na Finlândia 3,3 médicos por mil habitantes.
Pouca polícia, muita segurança
Outro motivo para a grande confiança entre os finlandeses é a segurança. E isso não tem nada a ver com a dureza dos seus corpos policiais e suas penas. Pelo contrário: a Finlândia é, segundo o Escritório Europeu de Estatística, um dos países do continente com menos policiais por habitante: 140 por cada 100.000 pessoas. A Espanha, por exemplo, tem mais do que o dobro, 365 por cada 100.000. Entretanto, segundo o Fórum Econômico Mundial, a Finlândia é o país mais seguro do mundo para viajar. O Índice da Paz Global de 2017, elaborado pelo Instituto para a Economia e a Paz, a inclui entre os países mais pacíficos do planeta.
Embora todos os fatores listados acima sejam fundamentais para o bem estar finlandês, ele não é tudo. A Finlândia se destaca em outros aspectos, sobretudo os relacionados à natureza e ao meio ambiente: é o terceiro país com melhor qualidade do ar, e o país com maior cobertura florestal da Europa. Estas são algumas das paisagens que os finlandeses podem apreciar:
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